Com a destituição de Ednaldo Rodrigues, da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o vice-presidente da entidade, Fernando Sarney, garantiu que os contratos firmados, incluindo o de Ancelotti, serão mantidos. O técnico italiano já está confirmado para comandar a Seleção nos próximos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo, contra Equador e Paraguai, no mês de junho.
A permanência de Ancelotti, que já foi informado sobre a queda de Ednaldo, é vista como um alento para a torcida brasileira, que espera por uma retomada do protagonismo da equipe nacional no cenário internacional. No entanto, a crise institucional na CBF levanta preocupações sobre a estabilidade administrativa e os rumos do futebol brasileiro nos próximos anos.
Fernando Sarney é um dos autores da ação judicial, e assumiu interinamente a presidência. Ele será responsável por organizar novas eleições, previstas para ocorrer até meados de junho.
A decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), foi motivada “em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários, Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes”, de acordo com o despacho.
Nunes teria sido um dos signatários no Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público do Rio de Janeiro e a CBF para tentar por fim ao processo que levou Ednaldo Rodrigues à presidência da entidade.
Ednaldo Rodrigues, por sua vez, já recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de reverter a decisão e reassumir o cargo.